quarta-feira, 26 de outubro de 2011

LINKS SOBRE EDUCAÇÃO ESPECIAL



LINKS SOBRE EDUCAÇÃO ESPECIAL

Âmbito Geral

*       MEC - Secretaria de Educação Especial - http://www.mec.gov.br/seesp/default.shtm
*       CORDE - Coordenadoria Nacional para a Integração da Pessoa Portadora de Deficiência - http://www.mj.gov.br/sedh/ct/corde/dpdh/corde/principal.asp
*       CEDIPOD - Centro de Documentação e Informação do Portador de Deficiência - http://www.cedipod.org.br/
*       Centro de Vida Independente do Rio de Janeiro - http://www.cvi-rio.org.br/cvi.asp
*       Deficientes: o tema tratado por quem já venceu obstáculos http://www.geocities.com/HotSprings/7455/depoimentos.html
*       NIEE - Núcleo de Informática Aplicada à Educação Especial - UFRGS
http://www.niee.ufrgs.br/
*       Apresenta informações variadas sobre deficiências e recursos, com possibilidades de interação - Penpal - http://www.disabilitynet.co.uk/
*       National Rehabilitation Information Center - NARIC- informações variadas de recursos. - http://www.naric.com/naric/
*       Vários recursos e links relacionados a deficientes. http://www.jan.wvu.edu/links/adalinks.htm
*       Artigos e informações sobre deficiências. - http://www.kidsource.com/NICHCY/index.html
*       Defnet - Banco de Dados a respeito das pessoas portadoras de deficiências. http://www.defnet.org.br%20/
*       Associação dos Pais e Amigos dos Excepcionais de São Paulo. http://www.apaesp.org.br/
*       Site sobre Mielite Transversa - http://www.myelitis.org/index.html
*       Associação Fluminense de Reabilitação. - http://www.nitnet.com.br/~afr
*       AACD - Associação de Assistência a Criaça Deficiente - http://www.aacd.org.br/
*       APADE - Associação dos Pais e Amigos dos Portadores de Deficiências. http://www.apade.org.br/
*       ABPST - Associação Brasileira dos Portadores da Síndrome da Talidomida. http://www.talidomida.org.br/
*    

Deficiência Motora e/ou Fala

*       Defnet - banco de dados sobre pessoas portadoras de deficiência, principalmente sobre paralisia cerebral e links. http://www.defnet.org.br%20/
*       Softwares de acesso ao computador para portadores de deficiência motora - http://www.xtec.es/~jlagares/f2kesp.htm

Deficiência Visual

*       Instituto Benjamin Constant - Órgão do Ministério da Educação do Governo do Brasil, tendo suas ações destinadas às questões relacionadas à Deficiência Visual. - http://www.mec.gov.br/ibc/
*       Lamara - Associação Brasileira de Assistência ao Deficiênte Visual Várias informações sobre cegos, da Organização Nacional Espanhola de Cegos - http://www.once.es/
*       DOSVOX - permite acesso/interação de cegos à Internet. http://intervox.nce.ufrj.br/dosvox/
*       Informações gerais sobre cegos disponíveis no Fórum Braille - http://www.nfb.org/
*       SAC - Sociedade de Assistência aos Cegos - http://www.sac.org.br/
*       A escrita a branco (Lerparaver) - http://www.lerparaver.com/braille
*       Braile e Cia - http://www.braileecia.hpg.ig.com.br/
*       Canadian Braille Authority - http://www.canadianbrailleauthority.ca/
*       Fundação Dorina Nowill - http://www.fundacaodorina.org.br/
*       Hot Braille - http://www.hotbraille.com
*       International Braille Research Center - http://www.braille.org/
*       Introduction to Braille - http://www.lowvision.org/introduction_to_braille.htm
*       Sociedade de Assistência aos Cegos - http://www.sac.org.br/APR_BR1.htm
*       Site sobre deficiência visual - http://www.deficientevisual.org.br/
*       Bengala Legal: Depoimentos e Informações - Cegos e Familia
http://www.bengalalegal.com/familia.php
*       Aulas de html para Cegos - http://www.geocities.com/aulas_html

Deficiência Auditiva

Linguagem de sinais gráfica para surdos. - http://www.signwriting.org/
Escola Municipal Especial para Surdos - http://www.angelfire.com/ga/emes
INES - Instituto Nacional para Surdos - http://www.ines.org.br/

Deficiência Mental, Síndrome de Down, Autismo

Fundação Síndrome de Down - http://www.fsdown.org.br/
Site de informações sobre sindrome de Down. - http://downsyndrome.com/
Site com informações e links sobre sindrome de Down. - http://www.nas.com/downsyn/
Vários serviços e informações sobre e para deficientes mentais http://www.nami.org/

Ajudas Técnicas

LER - Laboratório de Engenharia de Reabilitação. - http://www.ler.pucpr.br/

Um pouco da história da Educação inclusiva na 23ª CRE-VACARIA/RS

            A 23ª CRE,esta afinada com as Politicas Educacionais da Educação Inclusiva,buscando desenvolver parcerias com a rede municipal de educação SMED com objetivo de proporcionar aos professores tanto da rede regular como do AEE, acesso em formações continuadas.
           Neste ano foram promovidas capacitações de Educação Inclusiva:Um olhar diferençado com a participação de 80 professores da rede estadual,municipal e APAE.Onde os temas trabalhados foram desenvolvidos pelo professor Ibraim da CENSUPEG,psicólogas,fono e psicopedagogas que fazem o trabalho da area clínica da Apae.
           Formações com diretores e supervisores da rede estadual também tem sido fomentadas visto a importancia desses gestores no processo da inclusão dos alunos com deficiencia nas suas escolas.Neste trabalho temos enfatizado as questões legais da inclusão,questões do acolhimentoe sensibilização à cerca desses alunos,onde convidamos mães e colegas cujos filhos são deficientes.Citamos o nome da professora Débora Cordella,mãe da Rhaíssa,cuja história de vida e superação podem ser vistas no Blog da Rhaíssa e em videos no YOU TUBE. Aos professores especialistas que atuam nas salas multifuncionais foram oferecidas formações em AEE,com professores da UFSM.
          Com os professores das classes comuns e familiares de alunos incluídos estamos reforçando a importância do trabalho em conjunto com os especialistas em AEE,demonstrando que os trabalhos integrados complementam as possibilidades de sucesso dos alunos.
          A APAE também esta integrada no trabalho de inclusão dos alunos com deficiencia,transtornos globais do desenvolvimento disponibilizando os profissionais da rede clínica (psicólogas,fono,psicopedagoga,fisioterapeutas)quando necessário.
         Formação aos professores do AEE sobre as possibilidades e o uso das TAs com os alunos com deficiencia e os demais alunos também foi ofertado via NTE.Ministrado pela professora Nilva Michelon a 40 professores da rede estadual,municipal e APAE,sendo o pré requisito para participação o compromisso de multiplicar os conhecimentos adquiridos em momentos de formação nas suas escolas sedes.
         Atualmente estamos trabalhando com a ONG Cavalo Amigo,que traz na equoterapia muitos beneficios aos alunos com deficiencia,transtornos globais do desenvolvimento e altas habilidades/superdotação.Quem quiser conhecer este trabalho pode dar um espiadinha no YOU TUBE!
         Estamos trabalhando na assessoria as escolas na construção do plano de atendimento da escola acessível,onde junto com o engenheiro da CROP acompanhamos e orientamos na elaboraçãoo projeto de acessibilidade das escolas que foram contempladas verbas federais para construção de rampas,banheiros adaptados,corrimões,piso tátil ...de acordo com a necessidade de cada uma.Aqui em Vacaria temos quatro escolas que possuem salas multifuncionais e receberam estas verbas.
         Procuramos estimular nossas professoras especialistas em DA e DV a multiplicarem seus conhecimentos em libras e braille entre as pessoas interessadas em aprender através de cursos oferecidos pelo Centro Educacional Dom Orlando Dotti,coordenado pela diretora Irmã Edna.Nossa coordenadoria se responsabiliza pela validação e certificação desses cursos de 40h.
          Esta é um pouquinho da história da Educação Especial na perspctiva Inclusiva,realizada, na 23ª CRE em Vacaria/RS,pelas Assessoras da Educação Inclusiva Denise Munzi e Giane Xavier.
          Estamos sempre abertas para ouvir sugestões que contribuam para o sucesso deste projeto tão importante para TODOS.
                
                                                                                                 Giane Xavier
                                                                                           Psicóloga e Orientadora Escolar
                                                                                           Especialista em DMU

terça-feira, 25 de outubro de 2011


SOCORRO NÃO SEI MAIS O QUE FAZER COM MEU ALUNO COM THDA...



ESTRATÉGIAS DE INTERVENÇÃO NA SALA DE AULA



Como Ajudar o Seu Aluno na Sala de Aula?


As aulas e as tarefas escolares podem ser atividades estimulantes mas também podem ser bastante maçantes. As crianças que desinvestem da escola nos dão pistas de que nossas escolas não conseguem ser suficientemente apelativas e estimulantes.



...Adapte-se ao seu aluno...


³                 Aceite o aluno tal como ele é e mostre disponibilidade para o ouvir e ajudar.

³                 Estabeleça uma relação marcada pelas manifestações de carinho. mostre ao aluno que está do lado dele e fará tudo o que for possível para ajudar.

³                 Peça-lhe que ele o ensine a ajudá-lo.

³                 Seja capaz de modificar as suas estratégias de modo a adaptar-se ao aluno e às suas necessidades. Mude as recompensas se considerar que não são eficazes na mudança de comportamento

³                 Dê tempo extra para acabar as tarefas que são realizadas na sala de aula e não penalize o aluno por necessitar desse tempo extra. O tempo limite para a realização dos testes também deve ser aumentado.

³                  Procure aperfeiçoar o material didático ou lúdico,lançando mão das tecnologias assisitivas de modo a adaptar-se às aptidões do aluno.

³                  A matéria dada na aula deve ser relacionada, sempre que possível, com a experiência anterior da criança.

³                  Modifique as normas de avaliação e avalie o aluno tendo em conta as suas aprendizagens, para evitar frustrações e desmotivação.

³                  Ajuste o ritmo da aula à capacidade de compreensão do aluno.








...As Regras...


·         As regras que o aluno terá que cumprir devem ser negociadas no início do ano, tal como a escolha das possíveis conseqüências decorrentes do incumprimento de cada regra e recompensas decorrentes do cumprimento das mesmas.

·         As regras devem ser afixadas num local visível.

·         Seja inflexível com as regras, mas mostre-se calmo, positivo e otimista.

·         Alguns alunos gostam de levar brinquedos,celulares e outros objetos dispersantes para sala de aula. Evite a proibição, mas limite a sua utilização a espaços e tempos especialmente destinados para o efeito.

...A Atenção...


³                 Sempre que falar com o aluno utilize linguagem clara, mantenha contacto ocular associado a manifestações de incentivo e carinho e procure sempre saber se está ser compreendido.  

³                 Certifique-se que o aluno compreendeu as instruções ou explicações, pedindo-lhe que repita o que acabou de ouvir. A repetição das instruções deve ser solicitada em fases iniciais dos trabalhos, sendo aconselhável que o professor deixe de fazer este pedido ao aluno com o passar do tempo, para aumentar a autonomia.

³                 Sugira ao aluno que fale sobre o que está a fazer no momento, para aumentar o seu período de atenção.

³                 Encoraje o aluno a sublinhar as palavras-chave das instruções.

³                 Durante a exposição de matéria diga frases como “isto é importante” e altere o tom de voz.

³                 Desloque-se na sala de aula enquanto expõe a matéria.

Procure sentar o aluno na primeira fila, de costas para a maior parte  dos restantes alunos, para se distrair menos. Também pode sentá-lo perto de alunos sossegados.

³                 Sente-o longe da janela e de outras fontes de distração (como um ventilador que faz ruído, um local de passagem freqüente, etc.). Depois de escolher o lugar, evite fazer mais mudanças.

³                 Elabore listas de atividades e destaque aquelas que exigem mais atenção, informando previamente o aluno de quando terá que as realizar.

³                 Muitas crianças têm tendência a perder a capacidade de concentração ao longo do dia. Sempre que possível, escolha o inicio da aula ou período para sugerir as atividades que exigem mais concentração.

³                 Procure informar-se se o aluno está a tomar medicação. Procure saber em que períodos do dia o medicamento produz maior efeito e aproveite esses momentos para fazer aos alunos pedidos mais exigentes.

³                 Existem tarefas que podem ajudar no desenvolvimento da atenção e concentração, tais como discriminação visual de estímulos gráficos, exercícios de completamento de frases, ordenação de séries, procura de sinônimos, labirintos e puzzles.


...A Prevenção...


³                 Lembre-se que o comportamento do aluno pode piorar quando ela é superestimulada. A melhor maneira de lidar com o caos na sala de aula é preveni-lo antes que aconteça.

³                 A criança com dificuldade em adaptar-se à mudança. O professor deverá criar algumas rotinas durante as aulas, para diminuir ao máximo a existência de mudanças. O estabelecimento de rotinas e o aviso prévio de mudanças nas rotinas podem ser benéficos para estas crianças.

³                 Uma vez iniciada a aula, é importante pôr a turma rapidamente ativa, de modo a focalizar logo a atenção nas atividades propostas e evitar que se dispersem.

³                 Procure prevenir a ocorrência de problemas fazendo contratos, aconselhando, recordando atitudes a tomar, recordando recompensas ou castigos.

³                 Explique claramente o que o aluno não pode fazer na sala de aula e evite múltiplas ordens.

³                 Coloque linhas desenhadas no chão da sala de aula com o percurso do sentido da circulação, de forma a impedir que o aluno faça "passeios" pela sala antes de se sentar no seu lugar.

³                 Permita que o aluno saia da sala de aula por uns momentos e dê-lhe oportunidade de se movimentar antes de incomodar os outros alunos. Ajude a desenvolver a auto-observação e o auto-controle.

³                 Mantenham na sala “cantinhos” onde os alunos possam fazer trabalhos manuais ou atividades artísticas.


...A Recompensa e a Penalização...


³                 Para conseguirem aprender bem, muitos necessitam inicialmente de reforço sistemático. No entanto, tenha em atenção que o excesso de reforço pode distrair a criança da tarefa.

³                 Procure dar feed-back corretivo imediato, dando recompensas ou multas logo após o comportamento do aluno. Sempre que o aluno tiver um comportamento menos adequado avise apenas uma vez. Se o aluno continuar, aplique imediatamente o castigo que tinha sido estabelecido.

³                 Evite demorar muito tempo a devolver os resultados das avaliações aos alunos e corrija sempre os trabalhos de casa. Ofereça reforço positivo ou negativo imediato, conforme o resultado da avaliação.

³                 Procure saber quais os reforços mais adequados para cada aluno através da recolha de informação (entrevistas ou questionários aos pais e à criança). Organize depois hierarquicamente esses reforços.

³                 As recompensas, que devem ser variadas, podem ser materiais (bonecas, material didático, jogos) ou não, podendo recorrer a recompensas de natureza psicológica, afetiva ou social (acenar com a cabeça, dizer que está bem, sorrir). É aconselhável começar por recompensas materiais, passando progressivamente aos reforços psicológicos.

³                 Escolha carimbos, autocolantes, cartões ou gráficos de pontos e procure associá-los ao bom comportamento. Explique ao aluno que após uma determinada quantidade e período de tempo serão trocados por algum objeto que ele deseje. Elabore uma lista com os comportamentos, os símbolos a que estes comportamentos correspondam e prêmios associados.

³                 Organize mapas em que são registrados os comportamentos da criança, com símbolos diferentes para os comportamentos adequados e os comportamentos menos adequados. Substitua, no fim de cada semana ou mês, os símbolos por recompensas ou multas. Assinale os progressos e comunique-os à família.

³                 Faça elogios. Os elogios devem ser claros e referir-se especificamente ao comportamento do aluno (é mais eficaz dizer “fizeste uma composição muito original” do que “muito bem”).

³                 Inclua toda a turma neste sistema de recompensas e penalizações e atribua prêmios de grupo, ou seja, permita que o bom comportamento de todos os elementos da turma corresponda a um prêmio, ou o mau comportamento de um (ou mais) elementos da turma corresponda à perda de pontos (ou penalização) de todo o grupo. Este modo de proceder incentivo as outras crianças a envolver-se na ajuda de quem tem comportamentos disruptivos.

³                 Deve evitar-se o mais possível o recurso a castigos desnecessários ou injustificados. Prefira ignorar os comportamentos menos adequados quando estes não são demasiado graves. Saiba distinguir entre comportamentos com conseqüências graves (que não poderá tolerar) de comportamentos menos importantes. Ajude o aluno a fazer esta distinção.

³                 Sempre que o aluno fizer algo errado, encontre formas discretas de lhe explicar o que fez mal e o que deveria ter feito, evitando humilhá-lo em frente de outras pessoas.

³                 Reforce não só os bons resultados mas também o esforço que o aluno empregou para os atingir.


...A Organização...


³                 Reconheça se a desorganização é uma das principais características do seu aluno.

³                 Procure implementar e promover a criação de estratégias de estudo, ensinando o aluno a estudar e a organizar conhecimentos. Ensine-o a tomar notas, procurar informação, recolhê-la e organizá-la.

³                 Ensine o aluno a fazer resumos e a realçar a parte mais importante de cada matéria. Ajude-o a distinguir entre o que é realmente importante e o que não necessita de ficar retido na memória.

³                 Anuncie no início de cada aula o que vai fazer, escrevendo no quadro o programa de atividades da aula.

³                 Faça listas com as atividades que a criança terá que realizar e coloque-as num local bem visível.

³                 Permita que o aluno coloque um relógio na sua secretária, para poder controlar o tempo que demorar a fazer as tarefas.

³                 Promova o cumprimento de horários, premiando o aluno sempre que ele termina as tarefas a tempo.

³                 Procure dividir as tarefas em pequenas etapas e sugira que seja feita uma etapa de cada vez. Proponha tarefas de curta duração e bem definidas.